Um populista e uma prostituta1 por acaso chegaram juntos ao portão do Paraíso. E o Santo observou ambos com tristeza.
— Por que você foi um populista2? - perguntou ao primeiro.
— Porque - respodeu o populista — eu defendi os princípios que nos tornaram o que somos, e que permitiram a nosso Partido cativar o grande coração do povo. Em suma, mantive-me inabalável na plataforma da representação popular."
— E você? - voltou-se o Santo à prostituta3.
— Eu queria dinheiro, - ela respondeu.
E após refletir por instantes, o Santo disse:
— Bem, entrem; embora vocês não mereçam. - Mas para o populista emendou: — Lamentamos genuinamente que o espaço limitado de que dispomos, e que nosso infeliz desinteresse nas Questões longínquas que você defendeu tão habilmente no passado, impeçam-nos de ofertar-lhe o apoio que procura.
E fechou a porta dourada.
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